Olá, meus queridos
leitores!
Fazia tempo que não
escrevia no blog... As últimas publicações abordaram algumas questões
gramaticais, algumas ferramentas úteis para o tradutor, regionalismos, etc. Mas
há tempo estou me segurando para compartilhar uma experiência pessoal, e como
boa geminiana que sou, minha ansiedade tem um limite que já foi totalmente
ultrapassado e agora que comecei a escrever sobre o assunto, o céu é o limite!
Se precisarem ir ao
banheiro ou tomar uma aguinha vão logo, porque estou sentindo que a matraca vai
tomar conta... preparem os ouvidos, ou melhor, os “zoios”... e desculpem as
bobagens, mas quando fico empolgada, fico meio abobalhada.
Vamos lá, tudo começou
num belo domingo, no dia 10/05/2016, para ser mais precisa, acabei de recuperar
essa informação em minha base de dados e fiquei abismada ao ver como o tempo
voaaaa! Ontem fez um ano! É muita coincidência, e nem acredito que aguentei todo esse tempo sem falar no assunto no blog, bati meu record de paciência oriental!
Prossigamos, um belo
domingo, em Fortaleza — havíamos tirado uns dias para fazer uma viagem em família
e curtir um parque aquático com os nossos filhos —, quando acabamos de tomar
café, e peguei meu notebook para dar uma olhada nos e-mails (tradutor que
se preza leva sempre junto o bichinho), é uma espécie de tique nervoso olhar a caixa de mensagens...
Então dou uma
olhada por cima, e meus olhos estacionam numa mensagem com título “Notificação” — é com esse nome que chegam as mensagens que recebo através do blog —, já fiquei curiosíssima
e fui logo abrindo a mensagem. Quando terminei de ler, quase caí dura, a filial brasileira de uma
editora espanhola estava me contatando para saber se eu
queria fazer um teste de tradução de literatura infantojuvenil!!! Meu coração
disparou e quase saiu pela boca. Puxa, eu estava numa viagem em família,
mas era a oportunidade que eu estava esperando desde a maternidade!!!
E agora, José?! Expliquei
para meu marido, que não se chama José, mas sim César — eu estava fazendo uma referência ao poema de Carlos Drummond de Andrade, sacaram? —, Que bobagem...
mas agora que a matraca se soltou, ninguém segura. Enfim, expliquei ao meu
marido a importância daquele teste e, como sou uma mulher de sorte que tem uma
família maravilhosa que a apoia, fiz o teste naquele mesmo dia, com um
superfriozão na barriga, mas com muita esperança no coração.
Se eu estava insegura?
É óbvio!!! Mas, se no dia anterior eu havia descido num tobogã aquático de 40
metros de altura chamado “INSANO” e havia sobrevivido, nada abalaria minhas estruturas.
Fiz o teste da melhor
maneira que pude, reuni todos meus pensamentos positivos e cliquei em “Enviar”,
e que fosse o que tivesse que ser, porque havia dado meu melhor.
Passaram-se uns dias e,
quando já estava à beira de um ataque de nervos...
Tchan tchan tchan tchaaaann, recebi a resposta de que meu teste havia sido aprovado junto com a proposta para traduzir dois livros de literatura infantojuvenil. Tentei me controlar para que não achassem que eu havia fugido dum hospício, mas o fato é que eu estava mais feliz que pinto no lixo e não cabia em mim de tanta felicidade.
Tchan tchan tchan tchaaaann, recebi a resposta de que meu teste havia sido aprovado junto com a proposta para traduzir dois livros de literatura infantojuvenil. Tentei me controlar para que não achassem que eu havia fugido dum hospício, mas o fato é que eu estava mais feliz que pinto no lixo e não cabia em mim de tanta felicidade.
Realizem! Quando eu
era pequena eu viajava na maionese lendo meus livros, ficava lá em meu mundinho
sonhando acordada, cheguei a ler sete vezes o mesmo livro e agora eu ia para o “lado
de lá”, é como se um portal mágico estivesse se abrindo para mim...
Parabéns guerreira!!!!!!!
ResponderExcluirMuito obrigada, Amistad, confesso que o 'guerreira' me emocionou!
ResponderExcluirÉ mais que merecido pela sua determinação, competência e seriedade. Recolhendo frutos ou, como dizem os franceses, é um retorno justo das coisas. Que venham muitos outros!
ResponderExcluirObrigada pela força de sempre!
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