sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Regionalismos hispanoamericanos: PIPOCA

Palomitas de maíz
Na Espanha, assim como em outros países hispano-americanos, o milho estourado é conhecido como “palomitas de maíz” (pombinhas de milho) devido à cor branca e à leveza. É um nome muito fofo, não? Mas como serão conhecidas nos demais países hispanofalantes? Quem as terá inventado?

Ricas em fibras, companheiras habituais para assistir a filmes no sofá, quem é que não gosta das milenares pipocas? Carameladas, amanteigadas, acompanhadas de guaraná ou de chicha (bebida à base de milho fermentado, pode ser alcoólica ou não), ou com molho picante (em México, onde mais poderia ser?), o fato é que a pipoca é praticamente uma unanimidade!
Mas como surgiu o costume de estourar o milho?

Alguns dados históricos:

Em México, nas cidades pré-hispânicas eram vendidas a granel como leguminosas y eram conhecidas como momochtli (no idioma náhuatl). Eram preparadas no momento, ao colocar o milho em panelas de barro muito quentes ou sobre brasas. Na península de Yucatán, os maias também usavam a pipoca com fins rituais e gastronômicos.

Na Colômbia, durante a época pré-colombiana, eram consumidas como aperitivo nas festas populares, acompanhadas de chicha ou de outra bebida. Durante a época colonial, os conquistadores encontraram restos de pipocas em túmulos de mais de 1500 anos.

No antigo Peru, vários povos preparavam pipoca bem antes da chegada dos espanhóis, foram encontrados em túmulos restos delas mais de 1.000 anos. Arqueólogos encontraram também panelas para pipoca pertencentes à cultura Moche que datam de 300 d.C.

Em 1948, dentro das cavernas de morcegos no Novo México, foram encontradas pipocas de 3600 a.C., portanto, é possível concluir que existiam muito antes do que se imagina.

Em 1492, Cristóvão Colombo descobriu que os aborígenes americanos elaboravam chapéus e corpetes, que eram vendidos posteriormente aos marinheiros.

Perto de 1612, os franceses afirmaram que os índios iroqueses, nativos da América do Norte, estouravam o milho em potes de argila, usando areia quente. Informaram também que durante um jantar iroquês, consumiam cerveja e sopa feitos de pipocas.

Os primeiros colonos norte-americanos comiam pipocas no café da manhã, com açúcar e creme.
Em 1885, Charles Cretors de Chicago, nos Estados Unidos, patenteou uma máquina para fabricar pipoca.

O costume de comer pipoca nos cinemas tornou-se moda nos Estados Unidos em 1912.

Fontes:
www.popcorns.es
viajes.elpais.com.uy
www.culturizando.com



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