É isso aí, meus queridos leitores,
estava faltando inspiração para a coluna pérolas reflexivas, mas basta
uma sinapse, ou seja, basta com que a
atividade elétrica de um neurônio, distribuída por seu axônio, se espalhe
diretamente a neurônios vizinhos para que uma lampadinha se acenda! Já dizia o velho poeta que a inspiração é como uma espinha que aparece nos momentos mais inesperados...
E nesse momento é preciso correr
atrás de um papel e lápis, quer dizer, é preciso abrir um documento novo e
teclar rapidinho tudo aquilo que os bichinhos elétricos estão produzindo antes
que a lâmpada queime.
Pois então, não sei como nem por que, comecei a
pensar em perspectivas, relatividade, e na diferença que uma simples letrinha
pode fazer na comunicação. Você duvida?
Proponho o seguinte teste: envie um e-mail
a todos seus contatos convidando-os para um “jantar requintado” em sua casa, e peça
para eles confirmarem a presença. Aguarde alguns minutos e verifique sua caixa
de entrada… A seguir envie o mesmo convite, mudando apenas uma letra e convide-os
para um “jantar requentado”… espere alguns minutos e verifique sua caixa de
entrada…
Outra coisa, você é daqueles que não
sente o mínimo remorso em comer os acentos das palavras? Observe o seguinte
título de um respeitável estudo acadêmico “Evolução biológica dos cágados na
Ilha dos Galápagos”. Agora experimente tirar o acento do quelônio para ver o
que acontece… Onde iria parar a reputação desse distraído pesquisador?
E se você é daqueles que acha que
tanto faz usar voz passiva ou voz ativa, saiba que não é a mesma coisa “possuir”
que “ser possuído”, pergunte-o a um exorcista!
Por hoje é só, pois a luz já está ficando
fraquinha…
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