Outro dia, durante
um bate-papo entre amigos, as crianças pediram
dinheiro aos pais para comprar fichas para jogar pebolim.
Subitamente surgiu uma série de
nomes para o tal jogo de mesa. Eu, como observadora linguística que sou,
já fui armazenando as informações em minha “caixola” para um posterior registro.
Tradutor que se preza registra tudo, pois nunca se sabe quando pode precisar.
Segue uma lista dos nomes dados ao futebol
de mesa:
Totó: Rio, Minas Gerais, Norte e Nordeste
Pebolim: Paraná e São Paulo
Pacau: Santa Catarina
Fla-Flu: Rio Grande do Sul
E pelo mundo afora:
Portugal: Matraquilhos
Argentina: Metegol
Espanha: Futbolín
Estados Unidos: Foosball
Alemanha: Tischfussbal
França: Baby-foot
E depois, não sei como, começou uma
nova demonstração da nossa diversidade linguística ao falar daqueles sucos
gelados vendidos em sacolinhas, o picolé mais popular e adorado pela criançada
(e pelos adultos também!).
Segue a lista de denominações da “guloseima”:
Geladinho: Bahia, São Paulo
Chup-chup: Minas Gerais, Santa
Catarina
Sacolé: Rio de Janeiro, Porto Alegre
Dim-dim: Ceará, Nordeste
Flau: Pará, Nordeste
Chopp: Belém do Pará
Chopp: Belém do Pará
E pela América Latina afora:
Colombia: boli
Venezuela: chupichupi, bambino, duro
frío, polito
Perú: chup o marciano
E o semáforo, já reparou nos nomes
usados pelo Brasil afora?
Sinal: Paraná, Minas Gerais
Farol: São Paulo
Sinaleira: Santa Catarina, Rio
Grande do Sul, Paraná, Nordeste
Olá! Aqui na Bahia usamos muito o termo apolo para designar o geladinho ou sacolé.
ResponderExcluirLegal! Obrigada pela contribuição!
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