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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Filme “Os Intocáveis”

Intouchables

França, 2011, 112 min, 14 anos

estreia 31 08 2012

drama

Distribuição Califórnia Filmes

Direção Eric Toledano, Oliver Nakache

Com François Cluzet e Omar Sy



Ontem fomos eu, meu marido e nosso filho caçula à locadora de nossa amiga e, ao ver a capa do filme “Os Intocáveis” na prateleira, logo falei: “Vamos levar este!”. Eu já tinha assistido ao trailer,que chamou minha atenção porque parecia ser o tipo de filme de que gosto: uma história envolvente, que mexa com minhas emoções.

Para falar a verdade sou bastante exigente, para alguns filmes simplesmente não dou chance: filmes com malas de dinheiro, cassino, tiroteios, explosões, humor pastelão, ou seja, não sobra muita coisa…

Assistir a filmes em casa é um dos nossos passatempos prediletos e tem todo um ritual: primeiro montamos o nosso acampamento… o Cesão e o Cesinha ficam com os sofás e eu e o Rafa ficamos com os colchões no chão. Na maioria das vezes eu acabo dormindo e algumas vezes até ronco… mas quando o filme me conquista, não prego o olho!

Foi o que aconteceu com este filme francês “Os Intocáveis”. É um daqueles filmes simples que não tem nenhum efeito especial, mas que provoca ‘efeitos especiais’ nos telespectadores. Para começar foi baseado em uma história real, o que por si só já é bastante interessante… Mas o que o torna um filme encantador é a interpretação dos atores.

A história fala do encontro de dois homens com características completamente opostas: Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente num voo de parapente, fica tetraplégico. Ao procurar por mais um atendente, após inúmeras entrevistas chatas e repletas de clichês, em que candidatos agem de forma hipócrita ou desinteressada, aparece o jovem Driss (Omar Sy), um jovem senegalês, arrogante, que passou seis meses na prisão por assaltar uma joalheria e que não tem a menor formação ou experiência para cuidar de pessoas em seu estado. Na verdade o que Driss queria era apenas participar da entrevista para garantir seu seguro desemprego, mas Philippe enxerga nele aquilo que procura: uma pessoa franca, espontânea que não o trate como um pobre coitado e, por isso, decide contratá-lo. Aos poucos a amizade entre eles se estabelece e cada conhece melhor o mundo do outro.

A partir daí, o filme de Eric Toledano e Oliver Nakache produz diversos efeitos, que variam do riso à comoção, e da reflexão à identificação com as personagens. Pouco a pouco, a relação simbiótica resulta em uma metamorfose: Driss assimila a sensibilidade e a sofisticação de Philippe, e este, por sua vez, assimila o entusiasmo e a espontaneidade de Driss.

Não entrarei em detalhes para não quebrar a expectativa. Se ficou interessado, vá até a locadora mais próxima, entretanto, se além de locar o filme também quiser bater um bom papo, vá até a Locadora Caranguejo, no Jardim Atlântico em Floripa, e fale com a Meri (olha o merchan!). Se gostar, não esqueça de deixar um comentário por aqui!

Ah, esqueci de dizer que lá em casa temos uma competição muito particular “quem escolhe os melhores filmes: o pai ou a mãe?” e e claro que com esse filme ganhei mais um pontinho. Devo ter um sexto sentido…rss

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